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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Osko, calumniador sin vergüenza

Osko, calumniador sin vergüenza.


Las mentiras de Osko publicadas el 20 de agosto, 2014. 



Los divisores de Radio Suciedad no van a dejar sus obsesiones, es obvio. Esta vez es el bocón de Osko. Radio Suciedad no tiene pena en publicar calumnias tras calumnias de cualquiera persona que no comparte su postura (o comparte sin ellos comprender). Abiertamente los insultan y privadamente les piden dinero. Son sin vergüenzas como ningún otro tipo y eso por en cuanto que pretenden ser "católicos". Prestando argumentos de los modernistas, Osko dice que la resistencia es "cismática y sectaria". Esa es la nueva acusación (en 2 dias habrán otras mas raras) con que Osko y Radio Suciedad nos están calumniando. Cuando ya no les queda argumentos, prestan de los modernistas palabras como "cismático" o "sectario". De nuevo los modernistas deben estar muy contentos con Radio Suciedad.  Pero las calumnias no paran ahí. 



El argumento juvenil de Osko se trata en decir que todos somos iguales: neo-conservadores, FSSPX, Una Voce, la resistencia. Como un mentiroso, Osko dice que todos somos iguales por cuidar la imagen de Francisco y estimar el "gran Cardenal Ratzinger". "Exactamente" afirma Osko sin dar ningunas evidencias, solo afirmaciones vacías. Yo me tengo que preguntar si sus lectores son analfabetos. Ellos se quedan creyendo esa basura? Ahora Osko solo está inventando cosas por una falta de argumentos. Es una sorpresa para mi que Radio Suciedad está aun publicando las mentiras de Osko pero son re ambiciosos para calumniar personas que a ellos no les importa si es mentira o no. 

Continuando, Osko miente del modo mas feo así sobre la persona de un obispo consagrado por Mons. Lefebvre diciendo: "en referencia a la persona de Joseph Ratzinger, respecto del cual profesan las mismas ideas que difunde su líder Mons. Williamson." 

De nuevo Osko afirma una mentira grosera sin proveer ninguna evidencia. Es obvio a todos que Mons. Williamson está en contra el falso ecumenismo de Ratzinger. Ratzinger ha rezado con musulmanes y judíos apenas unos años atrás. Y ahora Osko dicta a sus pobres lectores que Ratzinger y Mons. Williamson profesan los mismos errores.  Es un error serio para calumniar Mons. Williamson con eso. Es una clase de mentira que se trata con materia grave. Una situación grave que me está apareciendo que para apoyar Radio Suciedad en sus "problemas" financieros seria ser cómplice en sus pecados públicos de difamar clérigos sin vergüenza. Radio Suciedad define la palabra sin vergüenza. 

Es interesante que Osko nos acusa de ser "sectarios" y ellos sigan 2 sacerdotes y atacan públicamente todos los otros clérigos en todo el mundo. Pero somos nosotros los sectarios. Prestando del lenguaje del cura que obsesa con Mons. Williamson, Osko también nos dice "impotentes" para adicionar mas insultos. Radio Suciedad no merece el nombre de Cristiandad! Es una vergüenza para todos los católicos que ellos publican regularmente insultos diciendo que personas que ellos ni conocen son "impotentes". Que tal si realmente alguien que sea impotente está leyendo sus basuras? Ellos no les importan a los que difaman, es obvio. Es una vergüenza para mi que ellos pretenden ser católicos tradicionales. 

Radio Cristiandad, públicamente nos insulta y privadamente nos pide dinero. 

(continuamos publicar novamente em português nos seguintes artigos)

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Rádio Sujidade e suas obsessões

                                                         Rádio Sujidade e suas obsessões.


O Padre Ceriani, anteriormente com a Fraternidade São Pio X, está publicado regularmente por um blog, Rádio Cristiandad. Neste blog o padre ataca freqüentemente a resistência e com especial fervor Dom Williamson. Para mim como um fiel resistindo modernismo na Igreja desde minha infância, é interessante que o padre Ceriani, pelos últimos dois anos mais ou menos, não pode achar uma coisa mais importante para discutir que Dom Williamson. Parece que o padre tem uma obsessão com Dom Williamson e fica só pensando em ele dia trás dia, noite trás noite. Eu tinha recebido as atualizações de Rádio Suciedad desde 2012 pela recomendação de um padre mexicano da Fraternidade antes do que eles se tornaram aficionados de sedevacantismo. Pelo último ano e tanto o tema a maioria das vezes é "mais acusações contra a falsa resistência e Dom Williamson" ou "temos emergências de dinheiro e precisamos ajuda".

Estes sem vergonhas utilizam seu blog só para atacar sacerdotes e católicos ou pedir dinheiro? E porque será que estes caras precisam tanto dinheiro para moderar seu blog? Que classe de leigos utilizem um blog para pedir dinheiro? Por favor entendem que não estou debochando da sua situação econômica, também abraço a pobreza. Só que me interessa em saber porque freqüentemente é o mesmo tema. Até pelo facebook [uma parente] do administrador do blog me pediu dinheiro. Pedir dinheiro e atacar fiéis católicos.....coisas que eles tem em comum com os shriners e evangélicos.

Agora bem, o argumento de Pe. Ceriani, em que consiste? Me atrevo dizer que Pe. Ceriani tem uns bons argumentos muitas vezes e concordo com ele em alguns assuntos. Mas agora está atacando o blog Non Possumus de novo porque eles apóiam a resistência e por nenhuma outra razão que isso. O ataque do ontem dia 13 de agosto me convence do fato que o Pe Ceriani está com problemas piores que os problemas financeiros. Ele cita várias postagens de Non Possumus por não concordar com Dom Fellay e suas contradições quanto aos judeus. As vezes Dom Fellay diz que os judeus são os inimigos da Igreja e outras vezes ele diz que são nossos irmãos maiores. E Non Possumus não concorda. Também não concordo. Qualquer pessoa com meio de um cérebro não concordará com contradições deste tipo. E isso sem falar de Pe Bouchacourt e sua entrevista escandalosa com o periódico popular de Argentina. Mas em vez de afirmar que sim é certo que estas contradições das autoridades da Fraternidade são preocupantes, o Pe Ceriani [quem pretende ser um dos únicos verdadeiros "resistentes"] ataca eles por não concordar e cita Dom Williamson do último comentário Eleison afirmando que anti-semitismo e um mau.

Sério! O Pe. Ceriani disse que se não concordamos com os escândalos das autoridades da Fraternidade quanto aos judeus então não devemos concordar com Dom Williamson e sua condenação de anti-semitismo. O Pe. Ceriani confunde o tema de antisemitismo com a nova atitude da Fraternidade e os judeus. Confunde bastante o criticismo da teocracia do Holocausto e o anti-semitismo. Bem, Pe. Ceriani é inteligente e acredito que realmente ele sabe que a Fraternidade nunca tinha aprovado uma posição "racista" sobre os judeus. Estamos em contra a religião judaica e não a raça. Mas do jeito de um mentiroso, nos quer dizer que se aceitarmos a posição de Dom Williamson sobre os judeus então temos que aceitar a posição de Dom Fellay sobre os judeus. Os modernistas agora devem ficar muito contentes com Pe Ceriani e Rádio Suciedad. Logo nos vai dizer que também devemos aceitar o Concílio se Dom Fellay aceitar?

Mas somos nos os hipócritas. E tem pessoas que ainda tomam sérios Pe Ceriani e Rádio Suciedad. O imponente é a pessoa que acredita nessas bagunças e doa dinheiro a estes enganosos. 

Dom Williamson, defensor da Verdade! Primeiro falar sobre o papado atual.

Dom Williamson, defensor da Verdade! 


Muitas pessoas acreditam que Pe Kramer foi o primeiro e único para falar sobre a possibilidade de Bento ter sido coagido a renunciar o papado e que isso tivesse resultado em que a renuncia não foi válida. Mas poucas pessoas sabem que Sua Excelência Dom Richard Williamson falou sobre o assunto muito antes do Pe Kramer. De fato foi em Setembro de 2013 que ele disse o seguinte: 
 
"Desde João XXIII os papas se mostram tanto como não-católicos que muitos católicos, católicos sérios, têm dúvidas se de fato são papas válidos. E um fiel pode muito bem questionar se Francisco é verdadeiramente Papa, pois que tanto no antigo Código de Direito Canônico quanto no novo consta redigido que na ocasião de uma abdicação papal sob pressão externa, não pode ela ser tida como válida. É bem possível que Bento XVI tenha renunciado sob pressão. E é também possível que tenha sido pressionado a renunciar pelos mesmos globalistas e dominadores ocultos que arquitetam a Nova Ordem Mundial e a querem engatilhá-la. E o Papa Ratzinger ainda foi bastante católico; não importa o que se possa dizer sobre Ratzinger, ele ainda preservara uma boa parte da fé católica, o que fez com que ele fosse afeito à Fraternidade, por exemplo... e ele estava colocando obstáculos ao avanço da Nova Ordem Mundial, porque o adversário da Nova Ordem Mundial É a verdadeira Igreja Católica.....

Foi ainda bastante católico, e é bem provável que foi coagido a renunciar..."[1]


Agora bem, é importante lembrar que de novo quando Dom Williamson chegou ao Brasil recentemente ele falou numa palestra que não pode afirmar nada. "Rezamos pelo papa seja Bento, Francisco, ou um papa que ainda vai chegar." [2]

Também é importante lembrar que Dom Tissier nos afirmou que Ratzinger escreveu um livro cheio de heresias alem de ser suspeito de heresia.[3] É importante lembrar também que isso foi muito tempo atras. Neste crise, tem uma esperança que o papa "vai converter" e a crise vai acabar e todos vamos ficar felizes etc etc. Seria bom mas não me parece tão simples assim. "Os inimigos de Cristo estão firmisemente estabelecidos no Vaticano."[4] Mas se Bento converteu era para ele morrer um martírio em vez de renunciar o papado? Pode ser mas isso não nos pode revelar se ele converteu ou não. Digo "converter" porque é obvio que a heresia material existia, como podem ler no seu livro. Se tenha problemas entendendo os términos herege formal e herege material por favor referem-se à postagem da tradução de Pe Hesse. [5]   


Que este crise na Igreja termine logo e realize a restauração da fé na terra! Instaurare Omnia In Christo! 






notas







segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Uma Conversão com Pe Hesse, S.T.D., J.C.D. (dezembro 1997) Parte 1


Uma conversão com Pe. Hesse sobre a Tradição, S.T.D., J.C.D. (dezembro 1997)
Parte 1



Entrevistador: Pe. Hesse, eu ouço muitas perguntas sobre o senhor, muitas pessoas acham que o senhor esta fazendo muita controvérsia, que o que está fazendo o senhor não vai ajudar a unidade na Igreja.....  

Pe. Hesse: kkkkkkkk

En: O senhor é novo aqui nos estados unidos.

Pe. Hesse: Sim.

En: Quais são suas credenciais? De onde vem o senhor e como chegou ser sacerdote?

PH: Bem. Eu fui a Roma em 1976 para preparar-me para o sacerdócio e é claro que foram os dias “gloriosos” do Novus Ordo e a Igreja pos-conciliar e o espirito do Concilio que me engolfou a mim também, assim que por um tempo eu acreditava que o Concilio foi bom e que o Novus Ordo foi bom. Então em 1981 eu fui ordenado um sacerdote na Basílica de São Pedro e por isso uso estas roupas que é um privilegio antigo dado à Basílica. E um pouco depois da minha ordenação me dei conta que o Novus Ordo não é uma coisa que agradece ao Cristo em ambos os aspetos do contento e os costumes, mas falamos mais sobre isso depois. Em 1983 eu consegui minha licenciatura em teologia na Universidade Pontifical de São Tomás de Aquino em Roma e depois um doutorado assim que minhas credenciais são estas: tenho um doutorado em teologia, doutorado papal em teologia da Universidade de São Tomás de Aquino. Eu sou um candidato do doutorado do direito canônico da mesma universidade e nos dois assuntos tenho uma licenciatura de bacharel em humanidade e um bacharel em filosofia e são as credenciais e ainda assim devo dizer que é a verdade que eu tenho um doutorado e meio, ou dependendo do país, dois doutorados e estes doutorados vêm de uma igreja novus ordo e uma universidade da Igreja conciliar e devo dizer que quase 2/3 ou 3/4 desta teologia eu tinha que estudar de novo na casa por que na universidade eles nos estão ensinando todos os teólogos que atribuíram ao Concilio Vaticano II, Schillebeeckx, Schedeu, De Lubac, quem se tornou um cardeal, Rahner e todos os demais. E pode ser por isso que me acham “um problema” por que quando Nosso Senhor falou iota unum estava dizendo que nem uma palavra só pode ser tirada das suas palavras e falou que suas palavras vão ser eternas. “O céu pode desparecer, a terra pode desaparecer mas minhas palavras vão permanecer.” Isso significa que a verdade é imutável. São Vicente de Lerins esta citado pelo Primeiro Concilio Vaticano que foi, sem dúvida, um dos Concílios mais lindos e mais importantes na historia da Igreja. E São Vicente de Lerins esta citado dizendo que existe um progresso na tradição no sentido que o entendimento é profundado mas eodem sensu eademque sententia. Sempre no mesmo sentido e julgamento... sentencia é julgamento. Isso significa que a verdade não pode mudar. Se alguém falar com vocês dizendo que a verdade muda segundo os tempos, essa pessoa já não seria católica. E desafortunadamente isso é a situação agora com o papa, e os cardeais e a maioria dos bispos. Essa é a razão por que eu sou “um problema”.

EN: O senhor diz que eles não são católicos?

PH: Materialmente não são católicos! Mas tenha cuidado com as distinções. Heresia material, cisma material ,significa que a a coisa existe mas não é declarada e não é desejada. Se o papa dizer, e de fato diz, se ele falar que concordando com a tradição, eu falo que o espirito de Cristo não evita de dar salvação os atos das igrejas protestantes (estou citando Catechesi Tradendae numero 32 da versão inglês) se ele dizer que “com acordo da tradição eu falo” então ele é errado simplesmente e professando heresia mas sem querer por que ele diz “com acordo da tradição”. Se ele falar que não importa o que o Concilio de Florença disse, que não importa o que o Papa Eugenio IV disse, e que ele está dizendo outra coisa então ele já não seria papa. Isso é a opinião comuna entre os advogados do direito canônico e os  teólogos. Se o papa professar heresia formal, isso significa declarada como tal, não negável...mas ele não o faz. Contradiz-se e só isso. E se eu falar desde o púlpito que “eeh claro Cristo não tem problema com salvar os protestantes”, eu estaria professando heresia. Mas se eu falar que não importa o que os papas tinham falado, que não importa o que os concílios tinham afirmado e que Cristo vai salvar os protestantes então eu estaria professando heresia formal e eu seria um herege objetivamente e formalmente. Mas se eu falar um erro e repetir este erro eu não seria um herege formal. A heresia existe mas é sem querer. Agora com o conceito atual, é por isso que digo, com o conceito atual da tradição, uma pessoa não deve estar surpreendida que recebessem estas declarações estranhas porque O Segundo Concilio Vaticano diz em Dei Verbum que a tradição conhece o progresso e este progresso acontece pelos estudos dos crentes e suas experiências. Isso é heresia: O progresso da verdade acontece com o povo estudando a Biblia, estudando a fe, e suas experiência religiosas. É heresia isso.

EN: Então por isso a dogma do passado e ensinado pela Igreja não é importante?

PH: Para eles parece que sim mas o que o Concilio [Vaticano 1] afirma que é um erro no sentido do sensus fidelium. O sensus fidelium sempre foi descrevido até também por São Agostinho como o sentido de crer o que todos os povos de todos os tempos tinham credo. Por exemplo se o senhor dizer a um católico que nunca tinha estudado a teologia que Deus é 4 pessoas ele falaria “como??” Não aceitaria isso e isso sem ter estudado teologia. Não tinha estudado o conceito do Padre, o Filio, e o Espirito Santo todos sendo Um, mesmo que sabemos é Um e o mesmo, mas não tinha estudado e não seria capaz de prover academicamente que isso não é certo, mas no mesmo tempo ele sabe que Deus é Um e três no mesmo tempo. Três em Um e Um em três. Não entende e não pode explicar isso cientificamente mas é o sensus fidelium. O sentido que os fiéis tem sobre a verdade. E isso não é uma decisão da maioria. Algumas pessoas hoje me acusam de dizer coisas que estão em contra da maioria vasta dos bispos, a maioria vasta dos clérigos e a maioria vasta do povo. Eu só posso dizer ok isso é só uma geração. O sensus fidelium é por todos os povos por 2 mil anos e por todos os católicos obviamente. Por que um budista não pode ter o sensus fidelium? Ele não pode ter esse sentido natal para a verdade no sentido que os católicos tem porque ele não sabe bastante para cultivar este sentido. O que o Concilio tenta fazer é estender a significação do sensus fidelium como se fosse uma decisão da maioria ou que o povo meditando a verdade nos seus corações chega à verdade como uma revelação interior. A Igreja sempre tinha rejeitado isso. A Igreja sempre tinha afirmado que se uma pessoa não ficar com a verdade definida, se não ficar com o ensinamento da Igreja, o ensinamento ordinário e extraordinário então não seria católica. Essa pessoa deixa de ser católico. 

En: Padre, sobre a Bíblia, a Igreja já tinha definido o que é a interpretação autentica da Bíblia.

PH: Sim.

EN: E ainda assim hoje tem católicos que estudam a Bíblia para tentar entender o que realmente quer dizer a Bíblia.

PH: Isso é muito equivocado porque sabemos que quer dizer a Bíblia quanto a explicação da Igreja e como os papas já tinham explicado. Os papas nos tinham revelado muitas coisas sobre as significações da Bíblia. Os papas estudaram a Bíblia e mandaram outros para estudar a Bíblia. Os papas pediram aos teólogos competentes para estudar a Bíblia e aprovaram sues entendimentos. Mas isso é um erro protestante para pensar que se acha a verdade só na Bíblia. É a Sola Scriptura de Martin Lutero. A doutrina sobre a Bíblia só de Martin Lutero. A Igreja Católica não tem isso. A definição de tradição da Igreja Católica pode achar no Concilio de Trento e o outro documento já citado do Concilio Vaticano 1, De Filius, o Concilio define como um dogma da fé, que as duas fontes da fé são a tradição escrita e a tradição não escrita. A tradição escrita sendo a Bíblia e todos os livros da Bíblia. E a tradição não escrita sendo o que os apostoles ouviram da boca de Cristo mesmo e depois transmitiram a seus sucessores e os fiéis. Assim que para dar um exemplo de ambos, a tradição escrita é exatamente o que vários concílios expressaram, sem contradizer os outros, tinham definido de serem os livros da Bíblia, os livros do antigo testamento e o novo testamento. E a tradição não escrita, como um dos melhores exemplos, é a assunção de Nossa Senhora. Precisava 1950 anos até a Igreja na voz de Pio XII para definir a assunção de Nossa Senhora, corpo e alma, direitamente ao céu como um dogma mas a Igreja sempre tinha acreditado isso de todos os modos. O dogma só esclareceu os términos mas a Igreja sempre tinha acreditado isso. Os apóstolos foram testemunhas disso. Os apóstolos encontraram a tumba dela vazia. Então eles transmitiram o que eles viram. E essa é a tradição não escrita da Igreja e não pode mudar porque foi finalizada com a morte do ultimo apóstolo. Então o problema completo de hoje, eu acho, que a raiz do problema é um conceito errado de tradição. Para dizer que a tradição é algo que pode mudar, algo que pode crescer com os estudos do povo, com os entendimentos que o povo tem, não é certo. A tradição é completa. A tradição é una e completa. A unica coisa que os papas podem fazer é ir mais profundo ao entendimento da tradição por definir em términos que ainda não foram esclarecidos. E a raiz deste problema se pode achar no documento famoso Ecclesia Dei onde em número 4 o papa acusa o arcebispo Lefebvre e seus seguidores de um concepto errado da tradição. Por enquanto que Mons. Lefebvre e seus seguidores não fizeram nada mais que citar o Concílio de Trento e O Primeiro Concílio Vaticano sobre tradição. E se o senhor ler, que é algo que eu fiz, se ler todos as homilias e todas as palestras que Mons. Lefebvre deu, sempre vai achar o mesmo concepto da tradição e é exatamente o concepto da tradição que achamos no Primeiro Concílio Vaticano. E então o papa diz "não isso é errado." Isso significa que o papa está afirmando doutrinas novas? Sim ele fez. No mesmo documento de Ecclesia Dei ele menciona os novos aspetos da doutrina e que algumas pessoas não concordam com esse novo ensinamento do Concílio Vaticano 2 porque alguns aspetos deste ensinamento são novos. E no Primeiro Concílio Vaticano o Papa Pio IX definiu solenemente na constituição dogmática Pastor Aeternus de Ecclesia Christi o dia 18 de julio 1870 ele definiu o dogma da infalibilidade do papa. Ele não somente definiu a infalibilidade do papa, ele definiu os limites desta infalibilidade do papa quando ele afirmou que o Espirito Santo não foi prometido aos sucessores de Pedro para proclamar novas doutrinas com sua assistência ou revelação senão é para defender ou aguardar o depositum fidei, o deposito da fé que foi transmitido pelos apóstolos, para aguardar isso de um modo santo e explicar de um modo fiel. De fato o texto em latim disse isso: ut sancta custodierent et fideliter exponenderet; aguardar de um modo santo e explicar de um modo fiel. Então o Espirito Santo não foi prometido ao papa para revelar alguma novidade. Espiritus sanctus non era promissus fuit successoribus Petri ut eo revelante novam doctrinam patefacerent. Não foi dado a eles para revelar uma doutrina nova assim que quando o papa atual em Ecclesia Dei fala sobre os novos aspetos da doutrina ai já vai em contra o quarto capitulo da definição dogmática sobre a infalibilidade papal.

EN: Pe Hesse é certo também que foi declarado numa bula papal que ninguém pode mudar o que a Igreja já tinha afirmado?

PH: Claro. Claro porque isso é simples sentido comum.

EN: Mas existe uma Bula papal onde disse que ninguém pode mudar o que a Igreja tinha proclamado. Não pode tentar eliminar o que declaram os outros concílios?

PH: Claro isso está falando sobre o magistério solene da Igreja, o ensinamento extraordinário. Mas só é sentido comum que o magistério ordinário da Igreja, isso quer dizer ensino obrigatório e não infalível não pode ser contraditório, porque então onde ficaria a assistência do Espirito Santo? Onde estaria o Espirito Santo? Permitiria o Espirito Santo um magistério ordinário, esse "magistério ordinário" entre aspas, que vai em contra o ensinamento dos papas antecedentes e ser obrigatório? Pois então já não estaríamos obrigados pela Verdade. Cristo não falou, "ehhh vou lhes dar um pouco da verdade." Ele falou, "Ergo sum veritas."-Eu sou a Verdade. Assim que quando um católico é fiel à Verdade, ele é fiel diretamente a Cristo. Não só fiel a alguma coisa que Cristo apenas nos deu e que não é parte dele. Mas a Verdade para um católico é idêntica com Cristo mesmo. Isto é importante para entender. A Verdade não pode mudar porque Deus não pode mudar. É impossível para qualquer coisa perfeita mudar. A única coisa perfeita não é uma coisa senão Deus, Padre, Filio, e Espirito Santo. Deus é infinitamente simples. Ele é infinitamente perfeito. E por isso ele não pode mudar porque se Ele mudar seria uma coisa entrando que Ele ainda não tinha realizado ou alguma coisa faltando que Ele antes tinha. Teria um melhoramento e Deus não pode melhorar, não pode mudar. Assim que a Verdade não pode mudar. O momento em que Cristo fala, "Eu sou a Verdade", Ele não estaria falando possivelmente sobre a natureza humana de Cristo. Ele deve estar afirmando isso como a Segunda Pessoa de Deus. Ele disse "Eu sou a Verdade", e Deus é a Verdade. A Verdade não pode mudar e Deus não pode mudar. A Igreja sempre tinha declarado isso. É por isso que eu citei São Vicente de Lerins, que outra vez encontra no documento Dei Filius do Primeiro Concílio Vaticano. Dogma não pode conhecer mudanças, só aprofundamento. Obviamente, a Imaculada Conceição foi uma coisa que precisava esclarecimento, assim que em 1854 o Papa Pio Nono pronunciou a Imaculada Conceição como um dogma solene, quer dizer um ensino extraordinário da Igreja. Mas isso não muda o fato que a Igreja sempre tinha acreditado nisso, ainda que São Tomás de Aquino não acreditava, a Igreja acreditava. O mero ponto que São Tomás de Aquino não acreditava nos demostra que até o teólogo melhor de todos também pode estar errado e sim. Mas a Igreja sempre tinha acreditado nisso. É uma parte da tradição. Os apostoles escutaram isso. Não pode achar isso na Bíblia (com sotaque sulista notável dos protestantes-blog) Não tem tudo na Bíblia. Nos não vivemos segundo esse ditado protestante "só a Bíblia te pode salvar"

EN: E isso me traz ao seguinte: quando eu estou num debate sempre quero usar a Bíblia....

PH: sim.....

EN: E sempre eu cito corintianos onde São Paulo disse que as mulheres na igreja devem escutar aos seus esposos e usar os véus na igreja. E claro eles sempre me respondem que isso foi o costume dos tempos. em qual ponto interpretamos a Bíblia em vez de literalizar a Palavra de Deus dizendo "ahh mas isso não é realmente o que Ele queria dizer? É a Bíblia uma coisa assim que o que Ele disse realmente é literal?

PH: Sim, mas precisa lê-la em contexto.

EN: Por exemplo essa citação onde São Paolo fala às mulheres.....

PH: Mas isso é muito claro e eu não vejo nenhum problema com isso. É perfeitamente no contexto da Bíblia porque numa outra parte da Bíblia ele disse: "Mulieres taceant  in ecclesiis". As mulheres devem calar-se na igreja. E eu concordo perfeitamente. Onde elas não se calam é toda uma bagunça. Mas....

EN: O senhor não vai fazer amizades assim padre!

PH:  Non veni pacem mittere, sed gladium!  "Vim trazer não a paz, mas a espada", disse Cristo. 

EN: então essa citação das mulheres e os véus...como é que permitimos o costume de não usar um véu.


PH: Pois, bem. O fato que São Paulo quer o uso do véu é algo que é um assunto da disciplina. Obviamente as mulheres na igreja usando véus estão seguindo uma disciplina. É algo que pode esforçar nos países que nunca desistirem de usar por mais que 20 anos, não me refiro aos acontecimentos depois do Concílio porque toda coisa católica foi jogada fora da janela.....essa mesma janela que João XXIII abriu para deixar entra ar fresco pois ele deixou entrar satanás. Mas para dar-lhes um exemplo, em Áustria, onde normalmente eu moro e fico, há um imperador muito infeliz chamado Josef II que se atreveu a abolir o véu para as mulheres. E isso foi um ato injusto e as pessoas não foram obrigadas a cumprir mas elas cumpriram. Assim que foram 200 anos atras que o uso do véu foi abolido e não pode esforçar isso de novo. Porque os costumes. Sabe da norma dos costumes. Agora alguma coisa feita, alguma coisa afora da norma não pode ser costume mas então essa coisa foi feita com a credência que foi uma coisa que eles estava fazendo certo. Mas a Igreja não falou nesse tempo, o século 19, afirmando que as mulheres devem usar o véu de novo. Assim que silenciosamente a Igreja aprovou e o uso do véu desapareceu lá na Áustria. E não seria, vamos dizer, não seria muito prudente se um sacerdote tentar esforçar isso. O que podem fazer é convidar as mulheres para retornar à tradição que São Paolo mesmo quis. Mas estamos falando dos assunto disciplinários e está mencionado que.......

EN: Tenho um problema sobre isso...

PH: Continue.

EN: Se aceitarmos isso, não aconteceria que alguma pessoa de ignorância sobre a missa nova, comunhão na mão, e a nova consagração, porque eles são ignorantes disso...por isso eles não são responsáveis disso?

PH: Sim, só que isso seria certo se, isso seria certo se a comunhão na mão e a nova missa só foram questões de disciplina. 

EN: Mas eles acham que está tudo bem porque.....

PH: Pois, de todos modos não estamos julgando essas pessoas, não estamos julgando nenhuma pessoa porque um julgamento subjetivo não é uma coisa que somos competentes de fazer.

EN: Mas o senhor disse que o uso do véu é uma disciplina e a comunhão na mão.....

PH: O uso do véu não é um sacramento.

EN: A comunhão na mão não é um sacramento.

PH: Sim é um sacramento distribuído, é certo! Mas o senhor está fazendo um ponto importante. Retornando à definição da infalibilidade do Concílio Vaticano I, existe uma frase muito importante. Quando a infalibilidade do papa está definida, disse que, desculpa não é a infalibilidade, está no documento da definição da infalibilidade papal está afirmando as coisas sobre supremacia do papa. Agora bem, a supremacia do papa, o documento disse, não só se trata às coisas da
fé e morais, non solum in rebus, quae ad fidem et mores, sed etiam in iis, quae ad disciplinam
 et regimen Ecclesiae. Não só se trata das coisa da fé e moral senão também se trata da disciplina
 e governo da Igreja. A supremacia papal obviamente, a infalibilidade papal não se trata disso só a
 supremacia papal. Agora bem, por que será que o documento papal preocupar-se lidar com fazer 
essa distinção dizendo o que é muito mais claro que pode ser em inglês: non solum fidem et mores,
não só nos assuntos da fé e moral, dizendo que isso já está bem entendido, senão também os assuntos 
da disciplina e governo da Igreja porque a supremacia papal se trata das coisas da disciplina e o
 governo da Igreja e não a infalibilidade papal. O papa pode obrigar seus sucessores nos assuntos
da fé e moral. Ele nunca pode obrigar seus sucessores nos assuntos da disciplina ou o governo da Igreja.
Por exemplo o papa obriga todos seus sucessores em tudo o que ele define, mas também obriga seus 
sucessores no magistério ordinário. Quando o Papa Paulo VI decidiu que os anticonceptivos são
proibidos, ele falou a mesma coisa que Pio XI falou, ao mesmo que Pio XII falou e o que esperamos que 
os papas futuros falarão porque estão obrigados. Mas quando Papa Pio X mudou a regra do conclave
e depois Papa Pio XII mudou a regra do conclave e depois Papa Paulo VI mudou a eleição papal do
conclave e também faz 2 anos o papa atual também mudou a eleição papal do conclave, eles podem 
fazer isso livremente porque não são obrigados. Apenas é um questão da administração. Usar um véu
na cabeça ou não usar, como para nos [homens], não entrar na igreja usando um chapéu, ou eu entrando 
na igreja para oferecer missa usando um bireta é um assunto da disciplina. O rito da missa não é um assunto
da disciplina. Não só estamos falando sobre um sacramento. Existem sete sacramentos. E São Tomás de
Aquino disse que seis destes sacramentos nos conduzem ao sétimo. O maior e mais bem-aventurado de
todos e isso é a Santíssima Eucaristia. Então não somente se trata de um sacramento, se trata do
sacramento mais importante. Mas não somente se trata do sacramento mais importante, se trata da
fundação da fé. A norma litúrgica mais velha é lex orandi, lex credendi. A lei da oração determina 
a lei do que deve estar acreditado. Não é o contrario. Historicamente é ao contrario. Se o
senhor quiser interpretar a Igreja do ponto de vista de apenas um historiado, então pode dizer bem 
primeiro a Imaculada Conceição foi acreditava e tínhamos alguns textos da missa no ordinário e 
depois a Imaculada Conceição foi definida e o texto da missa mudou. Historicamente. Sim. Mas
os fiéis comuns, e isso me inclui também, acreditamos a Imaculada Conceição porque está celebrada
o dia 8 de dezembro. Escutamos sobre isso na missa. E eu leio o texto da missa quando eu 
ofereço missa. E é por isso que eu acredito na Imaculada Conceição e não o contrario. A lei do que 
deve ser rezado sempre determina a lei do que deve ser acreditado. Então a missa não somente é 
uma fundação da fé é a fundação da fé.      
      



( primeiros 28 minutos do vídeo https://www.youtube.com/watch?v=1HvmQvNVHg0)

Na segunda parte começa sobre o tema de Quo Primuum e os sedevacantistas entre outros temas-blog



ISRAELENSES, ISRAELITAS? Comentários Eleison – por Dom Williamson


Comentários Eleison – por Dom Williamson
CCCLXIX (369) - (09 de agosto de 2014): 


ISRAELENSES, ISRAELITAS?


            Admitamos então (CE 368) que as ordens do Deus Todo-Poderoso para exterminar certos povos no Antigo Testamento (por exemplo: I Sm 15) foram atos de justiça e misericórdia para com os próprios pagãos, e um ato também designado para ajudar os israelitas a seguirem adiante na preparação do berço para a chegada, muitos séculos depois, do Deus Encarnado, Nosso Senhor Jesus Cristo. Este berço os israelitas proporcionaram, especialmente a Santíssima Virgem Maria, a quem toda a raça humana tem uma dívida sem limites de gratidão. Quem quer de nós que chegue ao Céu, só o faz por sua intercessão.

            Então, que relação pode haver entre esses judeus por meio dos quais veio a salvação (Jo 4, 22), e os tantos judeus de hoje que estão massacrando os palestinos ou apoiando moralmente ou financeiramente o massacre? A maioria dos judeus de hoje são judeus Askenazi, e podem muito bem não ser descendentes de Abraão; mas seja como for, é certo que eles absorveram do Talmude, o livro sagrado do Judaísmo pós-cristão que Nosso Senhor chamou de “o fermento dos fariseus e dos saduceus” (Mt 16, 11), que é o espírito de seus inimigos implacáveis que o crucificaram e têm combatido Sua Igreja desde então.  Como pode esse Povo Eleito ter se tornado consistentemente um dos Seus piores inimigos? (Se esta simples pergunta parece “antissemita”, nos recordemos que a verdade é boa, enquanto que o “antissemitismo” é mau; então, nenhuma verdade pode ser “antissemita”, e nada que seja “antissemita” pode ser verdade. O que se segue é a verdade, e nada tem que ver com o chamado “antissemitismo”).

            Em primeiro lugar, se o Povo Eleito se voltou contra seu Deus, o problema pode parecer cronológico, mas não é. Em todo o Antigo Testamento houve israelitas que se voltaram contra Deus, como, por exemplo, os adoradores do bezerro de ouro, ou os judeus exilados na Babilônia. Deus teve de punir frequentemente seu próprio povo “de dura cerviz” e rebelde. Da mesma forma, desde o início do Novo Testamento até os nossos dias houve sempre judeus notáveis convertidos, como São Paulo, que foi tão judeu quanto poderia sê-lo (cf. Rm 9, 1-5; II Co 11, 21-22; Fl 3, 4-6). A diferença entre os israelitas e os israelenses é a mesma diferença que sempre houve entre aqueles de qualquer raça que amam a Deus e aqueles que se rebelam contra Ele. A verdadeira linha “judaico-cristã” estende desde Abel, passando, por exemplo, por Abraão, Moisés, Davi e a Mãe de Deus até a Igreja Católica. A falsa linha “judaico-cristã”, mas verdadeiramente “judaico-maçônica” se estende desde o amaldiçoado Caim, passando, por exemplo, pelos assassinos dos profetas de Deus, por Anás e Caifás, até a moderna Maçonaria, que foi criada pelos judeus e continua controlada por eles com o propósito de lutar contra a Igreja Católica, ainda que muitos maçons ignorem este fato.

            Muito bem, mas não é especialmente acentuado o contraste entre israelitas e israelenses? Sim, porque como diz o velho ditado, “Quanto mais altos eles são, maior sua queda”. Como aqueles membros do Povo Eleito se recusaram a ser os servos especiais de Deus, como têm feito desde a Encarnação, acabaram sendo obrigados a se tornarem servos especiais do Diabo. Não houve para eles possibilidade de escolha entre uma coisa e outra. E o que estava por trás dessa recusa? Em uma só palavra: orgulho. Em vez de usar os dons especiais que Deus os deu para a Sua glória, eles os redirecionaram para a sua própria glória. Antes que o Messias chegasse, eles o conceberam erroneamente como seu salvador material ao invés de salvador espiritual, de modo que, quando Ele veio, eles se recusaram a reconhecê-Lo, e desde então lutam contra Ele por ter substituído sua religião mosaica racialmente exclusiva com a religião católica racialmente inclusiva, aberta a todas as raças.

            E o que os católicos podem fazer para resistir à esmagadora dominância material dos outrora Eleitos à nossa volta? Materialmente, quase nada, mas uma simples alma que esteja a orar espiritualmente e sinceramente para o reino de Deus vir, e para que seja feita a Sua vontade, pode fazer com que Deus mova montanhas, o que é brincadeira de criança para Ele, que permite esse domínio apenas para nos levar de volta para Si.


Kyrie eleison.

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sábado, 9 de agosto de 2014

decapitando crianças no Iraque

Caldeu líder cristão: ISIS  está decapitando sistematicamente crianças no Iraque"

Um proeminente líder cristão da comunidade caldéia revelou a "decapitação sistemática das crianças" e outros crimes horrendos cometidos pelo ISIS. Ele disse que os extremistas sunitas estão cometendo genocídio contra os cristãos no Iraque e com o objetivo de incutir a Lei Sharia como a lei da terra.

Na entrevista com CNN Jonathan Mann, empresário caldeu-americano Mark Arabo disse que o "mundo não viu um mal assim por gerações."

"Existe um parque em Mosul, onde eles [ISIS] realmente tinham decapitado crianças e colocado suas cabeças em uma vara fincadas no parque", explicou. "Mais crianças estão sendo decapitadas, as mães estão sendo estupradas e mortas, e os pais estão sendo enforcados."
Falando a partir de San Diego pelo Skype, Arabo pediu à comunidade internacional para oferecer asilo aos mais de 300 mil cristãos que fogem e que vivem em cidades vizinhas.

Em uma reunião na Casa Branca na semana passada, ele disse que os líderes caldeus-americanos e os líderes políticos estão dizendo que o mundo deve se unir para acabar com estes crimes contra a humanidade e ajudar a aliviar o sofrimento do povo iraquiano.
"O mundo não tem visto este tipo de atrocidade por gerações", disse ele. "Este é um crime contra a humanidade. Isto é muito mais amplo do que uma comunidade ou um estado. Isto é um crime contra a humanidade. Eles estão cometendo os crimes mais horrendos, é de partir o coração de quem vê.
Quando perguntado sobre o direcionamento dos cristãos pelos extremistas sunitas, Arabo disse que cerca de noventa e cinco por cento dos cristãos fugiram, cinco por cento têm "convertido". Além disso, o ISIS marcou os selos de morte em lares cristãos, portanto, quem retornar será morto.
"Um holocausto cristão é no meio de nós", disse ele. "Isso nunca deveria ter acontecido em 2014"

Na semana passada, o ISIS bombardeou uma igreja que tinha 1.800 anos de idade, e bombardeou seis igrejas até agora.
Enquanto a França está liderando o caminho na oferta de asilo, Arabo está insistindo aos EUA e as Nações Unidas para que reconheçam que isto é um genocídio e para que façam mais para resolver esta crise.
"Este pesadelo não vai desaparecer", disse ele, "mas só vai piorar."
"O mundo não pode fechar os olhos."
- Veja mais em: http://www.gospelherald.com/articles/52128/20140806/chaldean-christian-leader-isis-systematically-beheading-children-in-iraq.htm#sthash.o0dyqzSh.dpuf

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Pensando em comprar passagem de ida para Bagdad

O apelo urgente para ajuda do Patriarca Caldeu 


Os militantes de ISIS atacaram com morteiros a maioria das aldeias da planície de Nínive durante a noite do dia 6 e hoje o 7 de agosto. Agora eles controlam toda a área. Os cristãos, quase 100.000, fugiram de suas aldeais horrorizados e em pânico com só a roupa que estão usando no momento. É um êxodo, uma verdadeira via crucis, e os cristãos estão caminhando de pé no calor do verão escaldante até as cidades curdas de Erbil, Duhok, e Soulaymiyia com os doentes, idosos, e mulheres grávidas entre eles. Eles estão enfrentando uma catástrofe humana e estão no risco de um verdadeiro genocídio. Eles precisam de comida, água, e abrigo. 

Sobre as igrejas e propriedades das igrejas nas aldeais agora ocupadas pelos militantes, as reportagens indicam só destruição e profanação. Os velhos manuscritos e documentos (1500) estão sendo queimados. 

Como é evidente para todos, o governo central não é capaz de obrigar a obedecer a lei e ordem nesta parte do pais. Também existe dúvida sobre a habilidade da Região Kurda para defender-se sozinho contra o avanço feroz dos jihadistas. Obviamente, tem uma falta de cooperação entre o governo central e o Autônomo Governo Regional. O ISIS aproveita deste "vácuo" como uma oportunidade para impor sua dominância e terror. Existe uma necessidade de apoio internacional e um exército profissional e bem equipado. A situação foi de mal a pior.

 Apelamos com tristeza e dor a consciência de todos e todas as pessoas de boa vontade e também as Nações Unidas e a União Européia para salvar essas pessoas inocentes da morte. Esperamos que não seja tarde! 

+Louis Raphael Sako
 Patriarca Caldeu de Babilônia
 Presidente da Assembléia dos Bispos Católicos de Iraque
Bagdad- Iraque 

Bagdad-Iraque PO Box 6112

 Tel: 00964(1)5379164 00964(1)5377693
 Email: patriarchatechaldean@gmail.com 

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Para vocês que não sabem da ISIS, ISIS é uma organização muçulmana que está apoiada por Israel e o governo dos Estados Unidos. De fato, foi creado por eles para essa missão.[http://www.globalresearch.ca/isis-leader-abu-bakr-al-baghdadi-trained-by-israeli-mossad-nsa-documents-reveal/5391593] 

De novo, os Estados Unidos estão apoiando os mesmos terroristas que eles pretendem combater. Uma grande farsa para acelerar a nova ordem mundial. eu fico sem palavras para expressar meus sentimentos sobre estes acontecimentos. rezamos pelos cristãos perseguidos. Se alguem está pensando em comprar passagem só de ida para Iraque avisa-me, eu também gostaria ir.

Em Cristo Rey 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O afã de Roberto de Mattei em salvar o Vaticano II




Por Patrick Odou 

Na cidade de Cracóvia, Polônia, no dia 9 de março de 2013, o professor Roberto de Mattei discursou sobre o Vaticano II. A fala foi feita em inglês e traduzida ao polonês por um intérprete. O texto completo da fala – partes da qual transcreverei neste artigo – pode ser lido aqui, e o vídeo de 1h26min aqui [1]. A fala foi proferida como parte de uma campanha que promove seu livro O Concílio Vaticano II – Uma história nunca escrita.
Permita-me, primeiramente, ressaltar que Roberto de Mattei e seu livro estiveram envoltos em grande prestígio pelas autoridades do Vaticano. Walter Brandmuller, presidente emérito do Pontifício Comitê das Ciências Históricas, se refere à “genialidade do Prof. de Mattei” e seu livro como “uma obra que é tão erudita quanto relevante”, e “graças ao seu rigoroso método histórico-crítico, convencerá uma vasta gama de leitores”.
Para além de sua grandiloqüente ovação, é digno de nota mencionar que Bento XVI ficou muito lisonjeado com Mattei ele mesmo, de modo a investi-lo como Cavaleiro de São Gregório Magno – uma ordem pontifícia de cavalaria – como recompensa por “serviços prestados à Igreja”, tais não especificados.
É também não menos importante perceber que admiradores de Mattei incluem Dom Bernard Fellay e a editora da FSSPX, Angelus Press. Ambos promovem e citam-no como um exemplo de alguém que possui objeções ao Vaticano II e, todavia, persevera em aceitá-lo. Mattei aparenta ser, dessa feita, de muito proveito à FSSPX em seu diálogo com a hierarquia Conciliar.

I. Concílio Real, Concílio Virtual
Tendo visto o crédito de que goza Mattei no hodierno e progressista Vaticano, e também na comprometida direita religiosa, permita-me examinar alguns pontos de seu discurso.
Nos parágrafos que se seguem, ele desenvolve seu pensamento, o qual, está convencido, coincide com o do Papa Ratzinger:

Bento XVI, em seu último pronunciamento que concedeu ao clero de Roma no dia 14 de fevereiro [de 2013], identificou as origens da crise religiosa de nosso tempo dentro do Concílio Virtual que, disse ele, se sobrepôs ao Vaticano II. Este Concílio da mídia, segundo Bento XVI, foi quase um Concílio à parte, e o mundo apreendeu o Concílio através da mídia. Destarte, o Concílio que chegou às pessoas com efeito imediato foi aquele da mídia, não dos Padres, diz o Papa. E, de acordo com Bento XVI, portanto, o Concílio Virtual foi aquele dominante, o mais efetivo, e o que criou tantos desastres, tantos problemas, tanto sofrimento, seminários fechados, conventos fechados, banalização da liturgia.
Porém, na era da comunicação social, onde a verdade é tudo aquilo quanto comunicado, esse Concílio Virtual foi, entretanto, não menos real que o que tomou lugar dentro da Basílica de São Pedro. E ademais em razão de que o Vaticano II intencionou ser um Concílio pastoral, o qual delegou sua mensagem a novos instrumentos de expressão.
Hoje, mais que nunca, a mídia de massas é apta a não só representar a realidade senão que também determiná-la, graças a sua força e poder de persuasão. Bento XVI freqüentemente discursou sobre isso, enfatizando a capacidade da mídia em manipular.”

Então, de acordo com Mattei, teríamos dois concílios: um Vaticano II bom, o dos Padres ou o Concílio Real, e um ruim, o Concílio da mídia ou Concílio Virtual, o qual deve ser culpado por praticamente toda a crise e excessos que sobrevieram após o Vaticano II. O Concílio Real, que tencionou ser “pastoral”, teve sua mensagem falsificada por um bando de dissimulados e maliciosos jornalistas que levaram o mundo inteiro a crer num equivocado entendimento e implemento do Vaticano II.
O que Mattei afirma, no entanto, compreende menos do que sugere. O que ele firmemente implica é que nós devemos aceitar o Vaticano II tal como concebido pelos Padres e reinterpretá-lo, purificando-o do péssimo foco que o asseverou a mídia.
Esses enunciados e sugestões são, de todo jeito, fundamentalmente sem escopo. Qualquer um que tenha o mínimo de conhecimento histórico está ciente que foram os Papas que perpetraram a “Revolução Conciliar”, como o Cardeal Suenens e Cardeal Congar objetivamente cunharam [2]. A propósito, nenhum desses dois cardeais pertenceu à mídia; o primeiro foi um dos Moderadores do Concílio, o segundo foi um de seus mais importantes periti. Uma pequena lista contendo o que cada Papa fez segue:

  1.       João XXIII
Os conventos começaram a ser esvaziados quando João XXIII lançou mão de seu aggiornamento – processo de adaptação da Igreja ao mundo moderno. Tão logo essa adaptação chegou aos ouvidos de religiosos, homens e mulheres, muitos deles abandonaram seus hábitos, largaram seus monastérios e conventos, e foram viver em apartamentos nas redondezas divididos em grupos de três ou quatro.
Este aggiornamento foi, e ainda é, a causa de os seminários e casas religiosas estarem vazios e fechados. Qual foi a influência da mídia nesta decisão de João XXIII? Eu acredito que zero. Evidentemente a mídia noticiou as mudanças, mas foi tudo o que fez. A principal causa era uma ação deliberada do Papa.
Seguindo o mesmo rumo, os programas de formação dos seminários mudaram. O período normalmente empregado na espiritualidade desde então passou a ser convertido no estudo de Freud, Jung e outros expoentes da psiquiatria moderna. O período de tempo usado no aprendizado da teologia e da filosofia foi substituído em parte pela leitura de Karl Rahner e Urs von Balthasar, parte com treinamentos de “ativismo social” – agitação de massas, combate de classes, como fundar pequenas organizações em função de minar a estabilidade governamental, todo um programa de subversão com matizes claramente comunistas. Pouco depois, o homossexualismo se arraigaria como uma praga nos seminários ao redor do mundo. Não é de surpreender que uma verdadeira vocação sacerdotal não se sentiria confortável sob este novo prisma.
Qual foi o papel da mídia nesse fenômeno? Novamente, reportou muito acerca disso; não o produziu. Isto foi causado por uma orientação acirrada de Roma sob João XXIII e os papas conciliares subseqüentes.
E o que dizer sobre a alteração na Missa e na liturgia? É sabido que foi Pio XII quem deu início às modificações litúrgicas em 1955. Em 1962, durante a primeira sessão do Concílio, Cardeal Suenens – sob ordem direta de João XXIII [3] – propôs que todo o esquema previsto ao andamento do Concílio fosse deixado de lado; apenas dois esquemas saíram ilesos do aborto – um dos quais era o da reforma litúrgica, meticulosamente delineado por Mons. Bugnini. Este homem – debaixo da orientação de Pio XII, João XXIII e Paulo VI – foi o arquiteto de toda a reforma litúrgica. As mudanças começaram a ganhar força mesmo antes que a edição do documento Sacrossanctum Concilium (SC) fosse aprovada em 1963.
Já em 1962 a liturgia estava experimentando os “novos sopros” batendo desde Roma, sopros que se transformaram em vendaval em 1963-1964, após a promulgação da SC:
  •  Os altares não mais eram direcionados a Deus, mas ao povo;
  •    Trilhos para comunhão, púlpitos e confessionários foram removidos;
  •    Imagens foram relegadas aos subsolos e eventualmente vendidas como velharia;
  •    Sinos e incensos foram banidos;
  •   Música moderna e pop introduzidas nas igrejas.
É irrisório atribuir esta revolução inteira ao poder midiático. Tanto mais se considerarmos que esta revolução foi ativada nas primeiras duas sessões de um Concílio que apenas começara, situação tal que a mídia mesma estava tão surpresa quanto qualquer um em relação à nova orientação endereçada à Igreja Católica. Eu postergo minha primeira conclusão: Mattei está protegendo o Concílio contra os que o consideram contrário ao Magistério da Igreja, os que não o aceitam e exigem sua cassação.
Eu planejo dar continuidade a este panorama geral que aborda o que foi feito sob os auspícios dos seis Papas conciliares – de João XXIII a Francisco – em virtude de fundamentar meu ponto: não há a mínima possibilidade, para qualquer analista sério, seja teólogo ou historiador, de creditar a Revolução Conciliar à mídia...



Continua...

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[1] Introdução em polonês, fala de Mattei e Questões e Respostas.
[2] Atila Sinke Guimaraes, Animus Delendi I, cap. I, nota 14.
[3] Atila Sinke Guimarães, In The Murky Waters of Vatican II, cap. VI. § 78.