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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Distributismo e a Necessidade de Reordenar a Sociedade Em Cristo

Parte 2
O Contexto Histórico e a Propriedade Privada

Depois de dar uma breve introdução aos erros de socialismo, capitalismo, e Marxismo-Leninismo e ter demonstrado que ideologicamente e sociologicamente ambos estão trabalhando contra o reino de Nosso Senhor na sociedade, agora vai dar uma olhada  aos erros no contexto histórico e a correlação ao bem-comum.

Distributismo, vamos dizer o terceiro caminho, é uma outra ideologia para combater os erros sócio-econômicos de socialismo e capitalismo como sistemas legítimos de quais o mundo está obrigado aceitar e por enquanto os avanços humanos estão concentrados nas falsas idéias da "liberdade" não precisando lugar aqui devido às bastantes condenações já da Santa Sé. De fato o capitalismo está reconhecido como liberalismo econômico como se não fosse mais claro que isso. De vez em quando encontramos um neo-con ou conciliarista acusando distributismo de ser uma forma de socialismo demonstrando realmente sua ignorância à tema e confundindo-se provavelmente as maioria das vezes por parte do nome e a reação de uma pessoa não entendendo o sujeito nem as encíclicas dos papas ou simplesmente está a favor do capitalismo.

Falo das encíclicas por causa do fato que o distributismo é uma idéia derivada das encíclicas de Papa Leão XIII e Pio XI entre outros. Começamos com a introdução de Rerum Novarum por Leão XIII:

"A sede de inovações, que há muito tempo se apoderou das sociedades e as tem numa agitação febril, devia, tarde ou cedo, passar das regiões da política para a esfera vizinha da economia social. Efectivamente, os progressos incessantes da indústria, os novos caminhos em que entraram as artes, a alteração das relações entre os operários e os patrões, a influência da riqueza nas mãos dum pequeno número ao lado da indigência da multidão, a opinião enfim mas avantajada que os operários formaram de si mesmos e a sua união mais compacta, tudo isso, sem falar da corrupção dos costumes, deu em resultado final um temível conflito."

Então aqui temos um início ensinando sobre o mundo moderno e os perigos na comunidade. Notem-se que o papa conversa como papa ao contrário de abrir uma janela para que os ventos da confusão entrem, é dizer nada da dialoga com o erro, o papa apresenta a tema desde o início como um padre espiritual e sucessor de Pedro ensinando ao mundo e preocupado com a falta da moral na época sobre tudo e só depois de ter apresentado tudo no contexto para poder ser entendido nos tempos de que vivemos. Já que a chegada da industrialização de Europa e o crescimento da fabricação mudou a sociedade economicamente, a tendência à comercialização foi acordada e não sempre concordando com o costume moral. Já tinha formada uma resistência como tão para resistir a conglomeração do mundo. A encíclica de Leão XIII está publicada em 1891. Em 1848 o judeu-ateu Karl Marx e seu colaborador Friedrich Engels declaram abertamente:

"Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem existente. Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução comunista! Os proletários nada tem a perder nela a não ser suas cadeias. Tem um mundo a ganhar.

"Proletários de todos os países, uni-vos!" [1]


Assim que 43 anos antes de Leão XIII ter falado, as sementes de confusão já foram espalhadas no público e já neste tempo os partidos socialistas e comunistas tinham se estabelecido como movimentos sociais para enfrentar (insuficientemente) o problema da reforma do mundo e os instrumentos da produção nas mãos dos poucos controlando os recursos do mundo. O grande fome na Irlanda foi durante os anos de 1845-1849 e os resultados foram doenças e mortes de mais de um milhão de pessoas provocando emigração para evitar as circunstâncias tremendas causadas por uma contaminação de batatas. Estamos no contexto de um mundo não tão cômodo sem os avanços tecnológicos de quais a povoação depende para sobreviver hoje em dia. Com a fragilidade e  desesperação da raça humana a industrialização aproveitou de uma oportunidade para crescer e estabelecer uma rede de produção e conglomeração no espírito de comércio. Os Irlandeses da época aparentemente ouvirem a mensagem de Papa Leão XIII. Ganhador do Premio Pulitzer, autor Frank McCourt nos expressa a impressão o grande papa fez com os imigrantes Irlandeses  com uma anedota assim: "A Sociedade de São Vicente de Paolo deu à família moveis de segunda mão. Quando se mudam para o novo lugar, os McCourts descobrem que onze famílias usam o banheiro erigido ao lado de sua casa. Malachy queria colocar sua foto de Papa Leão XIII, quem ele identifica como um amigo do trabalhador. Quando ele estava colocando o prego na parede para colgar a foto, ele cortou a mão e sangue pingou sobre a foto." [2}


No ano 1886 o dia 4 de maio foi uma confrontação violenta entre manifestantes em Chicago, Estados Unidos provocada pelas condições dos trabalhadores e as ambições dos socialistas. Foram vários casos de brutalidade policial o dia 3 contra um grupo de manifestantes tentando conseguir o direito de um turno de trabalho de 8 horas. Para protestar a violência um grupo se reuniu no lugar "Haymarket Square", a polícia chegou e foi uma massacre. Os Marxistas sentirem cômodos no pensamento que foi inevitável que as massas levantariam contra a burguesia chegando a uma sociedade completa e isso com as "profecias" de Marx sobre as necessárias falhas de capitalismo sendo realizadas. Mas agora sabemos que foram equivocados. Capitalismo sobreviveu. Não desapareceu como Marx tinha declarado tivesse acontecido mas tem se propagado no futuro dando pequenos sacrifícios quando deve. Em o "Haymarket Square" foi um destes sacrifícios e o povo ganhou o direito de ter turnos de trabalho de 8 horas ao dia. A atenção da massacre pudesse haver atribuído à pequena vitoria do proletário Americano mas para os Marxistas foi só um acontecimento entre muitos para precipitar uma revolução mundial comprado com o sangue dos pobres.

Desde o princípio da industrialização os capitalistas exploraram os proletários. Nos Estados Unidos no princípio do século XX Upton Sinclair, um autor socialista, escreveu um livro sobre as condições. O livro, "A Selva", se tornou um clássico. O público já ficou preocupado por causa de uma investigação que foi feito nas empresas de embalagem de carne. As imprensas socialistas sempre dispostas a publicar alguma coisa. Quantas vezes os trabalhadores tem perdido um dedo nas maquinarias e seguem seu torno de 14 horas. Assim que desde o princípio este foi uma desordem própria por parte dos capitalistas nas buscas de ganâncias por explorar o público. O antíteses chegando sempre para provocar o público. Com comunismo, a ideologia foi implantada com uma religião e missão. "A doutrina comunista que em nossos dias se apregoa, de modo muito mais acentuado que outros sistemas semelhantes do passado, apresenta-se sob a máscara de redenção dos humildes. E um pseudo-ideal de justiça, de igualdade e de fraternidade universal no trabalho de tal modo impregna toda a sua doutrina e toda a sua atividade dum misticismo hipócrita, que as multidões seduzidas por promessas falazes e como que estimuladas por um contágio violentíssimo lhes comunica um ardor e entusiasmo irreprimível, o que é muito mais fácil em nossos dias, em que a pouco eqüitativa repartição dos bens deste mundo dá como conseqüência a miséria anormal de muitos." [3] A chamada de unidade de Marx foi fundada no materialismo e sem possibilidade de unir a raça humana em um vínculo pela salvação da humanidade por que a salvação para Marx foi a aniquilação da classe para chegar a uma sociedade sem classe como o grande síntese. Para Marx realmente a salvação da humanidade ficou nisso.


                                                                     Su Santidad Pio XI

"O capitalista, ao contrário [ao pre-capitalista], não tem uma concepção social, mas uma concepção individual e utilitária do uso da riqueza. Assim que as possibilidades ilimitadas de gosto fazem sua capacidade de conseguir riqueza igual de ilimitada. Podemos dizer, então, que um outro característico do espírito capitalista é o uso individualístico e utilitário de riqueza e isso se torna um deleite ilimitado de riqueza. Por isso uma vontade adicional para conseguir riqueza ilimitada." [4]

Leão XIII demonstrou que entendeu o problema melhor do homem moderno hoje em dia entende o problema socio-econômico. "O problema nem é fácil de resolver, nem isento de perigos. E difícil, efectivamente, precisar com exatidão os direitos e os deveres que devem ao mesmo tempo reger a riqueza e o proletariado, o capital e o trabalho. Por outro lado, o problema não é sem perigos, por que não poucas vezes homens turbulentos e astuciosos procuram desvirtuar-lhe o sentido e aproveitam-no para excitar as multidões e fomentar desordens." [5]

Prestam atenção em que o papa não só dedica seu tempo ao criticismo de um sistema só, mas os dois. Não só critica mas procura uma solução ao problema. Isso se chama criticismo-construtivo contrário ao Francisco que critica bem ao capitalismo sem motivo de sugerir uma solução ao problema. Seria mas provável que as intenções de Francisco são para dar entusiasmo aos aficionados da teologia da libertação e obvio em vez de ajudar um movimento de distributismo.

Com uma compreensão clara e ensinamento celestial Papa Leão XIII continua, "Os Socialistas, para curar este mal, instigam nos pobres o ódio invejoso contra os que possuem, e pretendem que toda a propriedade de bens particulares deve ser suprimida, que os bens dum indivíduo qualquer devem ser comuns e todos, e que a sua administração deve voltar para - os Municípios ou para o Estado....Pelo contrário, é sumamente injusta, por violar os direitos legítimos dos proprietários, viciar as funções do Estado e tender para a subversão completa do edifico social."

Como um princípio fundamental para continuar a discussão sobre toda teoria econômica, Leão XIII aclara  que a propriedade privada é de fato um direito natural do individual que o governo não pode proibir. Mas é importante entender isso do perspectivo católico. É dizer do perspectivo de Leão XIII, a balança entre os dois gêmeos de erro e a precisão em articular quais característicos devemos evitar nos erros. Em capitalismo um dos erros principais é o espírito de individualismo com a influência da riqueza e corrupção dos costumes e morais. Em socialismo o erro principal é negar ao individual seu direito segundo a lei natural para ter propriedade pessoal. Mas os neo-cons e conservadores muitas vezes interpretam isso do mesmo jeito dos capitalistas. Precisa entender a visão católica sobre propriedade privada para chegar à conclusão que está propositada com distributismo. Como um base para entender distributismo devemos referir ao Doctor Angelicus de novo para dizer-nos séculos antes o que o mundo continua não entendendo. O direito de ser um proprietário, e como isso está interpretado, é uma chave para o problema.

"Mas se se perguntar qual deve ser o uso desses bens [propriedade privada], A Igreja...não hesita em responder que, a este propósito, o homem não deve possuir os bens externos como próprios, mas como comuns." [6]


Assim que ainda que o individual tem o direito de possuir propriedade privada, as ideais da propriedade privada entre pensadores católicos e o homem moderno não concordam. O erro dos capitalistas sobre a propriedade privada é que o homem, por ser humano, tem uma dignidade única dotando-lhe com o direito para ser dono e possuir riquezas ilimitadas sem responsabilidade nenhuma aparte de pagar impostos como a lei humana manda. O erro dos socialistas é que o homem não tem direito à propriedade privada por causa dos abusos dos capitalistas e que toda a propriedade e as riquezas do mundo devem ser possessões coletivas em comum e administradas pelo Estado. A Igreja Católica ensina que o direito de possuir propriedade privada chega ao homem só por causa da lei natural, de qual nem os socialistas nem capitalistas tem direito de violar. Esse direito está fundado nos básicos de caridade, estabelecendo por exemplo o bem comum primeiro, como responsabilidade dependendo da pessoa e sua parte que faz na comunidade.

Assim cada vez mas Leão XIII nos da a reposta sobre a questão sócio-econômico.

"Construída assim a religião em fundamento de todas as leis sociais, não é difícil determinar as relações mútuas a estabelecer entre os membros para obter a paz e a prosperidade da sociedade. As diversas funções devem ser distribuídas da maneira mais proveitosa aos interesses comuns, e de tal modo, que a desigualdade não prejudique a concórdia."

Lamentavelmente, o mundo na época de Leão XIII não ouviu sua voz e em outubro de 1917 os comunistas tomaram controle de Rússia na revolução bolchevique com a ajuda dos judeu-maçons como Trotsky. Os problemas continuaram até nossos tempos onde já vemos o comunismo de China e as transformações de capitalismo. Marxismo-Leninsimo mudou de enfocar nos proletários para enfocar nos "oprimidos" por causa das mudanças em capitalismo como o que Lenin falou foi "o nível final" de capitalismo encarnado em imperialismo. Hoje podemos ver os países mais capitalistas transformando de países imperialistas até uma forma de imperialismo doméstico explorando os trabalhadores migrantes para sustentar-se e continuando utilizar métodos da comercialização sem consideração por o afeito na comunidade. Tudo nos da a impressão que a história dos erros sócio-econômicos apenas está começando.

Os bolcheviques, com controle de Russia, atrapalhando a conversão dos Ortodoxos, conseguiram estabelecer um fonte de Marxismo-Leninismo para propagar a religião do Estado e manter seus paises satélites na obscuridade de seu materialismo. Com a força bolchevique crescendo e invadindo Europa os países capitalistas sempre defendendo-se do terror com conflito após conflito, foram pisados e atacados. Os capitalistas sempre dispostos a dar algum beneficio sob o nome de "direito" para  os proletários, contribuíram ao metamorfoses de ambos resultando em uma forma de capitalismo democrático nos países do primeiro mundo sempre deixando os países desenvolvendo para agüentar situações não iguais. Isto deixou bastante espaço para o imperialismo fazer de um jeito mais clandestino e internacionalmente o que o capitalismo só podia fazer no reino domestico. Dando-lhes direitos os trabalhadores foram hipnotizados para pensar que o seu mundo estabelecido com liberalismo econômico foi o único modo certo. Observando esta perda de motivação no proletário, os marxistas começaram enfocar nas massas assim supostamente oprimidas. Isso resultou na escola de Frankfort promovendo ideais como liberação das mulheres, direitos dos gays, e outros erros ideológicos danificando nossa sociedade contemporânea. A America Latina recebeu o judeo-maçônico, marxista Trotsky em Mexico depois de perder relações com os bolcheviques que ajudaram expropriar Russia. Interessantemente foram poucos anos depois quando o presidente Plutarco Calles foi chamado um bolchevique pelo Embaixador dos Estados Unidos depois de iniciar em Mexico a persecução dos católicos conhecida como a Guerra Cristera.




Pio XI nos explica sobre a situação com claridade e as razoes pelo crescimento da falsa doutrina marxista:

"A doutrina comunista que em nossos dias se apregoa, de modo muito mais acentuado que outros sistemas semelhantes do passado, apresenta-se sob a máscara de redenção dos humildes. E um pseudo-ideal de justiça, de igualdade e de fraternidade universal no trabalho de tal modo impregna toda a sua doutrina e toda a sua atividade dum misticismo hipócrita, que as multidões seduzidas por promessas falazes e como que estimuladas por um contágio violentíssimo lhes comunica um ardor e entusiasmo irreprimível, o que é muito mais fácil em nossos dias, em que a pouco eqüitativa repartição dos bens deste mundo dá como conseqüência a miséria anormal de muitos."

E assim foi que espalhou a doutrina marxista depois da revolução de 1917. "Outro auxiliar poderoso, que contribui para a avançada do comunismo, é sem dúvida a conspiração do silêncio na maior parte da imprensa mundial, que não se conforma com os princípios católicos. Conspiração dizemos: porque aliás, não se explica facilmente como é que uma imprensa, tão ávida de esquadrinhar e publicar até os mínimos incidentes da vida cotidiana, sobre os horrores perpetrados na Rússia, no México e numa grande parte de Espanha pode guardar, há tanto tempo, absoluto silêncio; e da seita comunista, que domina em Moscou e tão largamente se estende pelo universo em poderosas organizações, fala tão pouco. Mas todos sabem que esse silêncio é em grande parte devido a exigências duma política, que não segue inteiramente os ditames da prudência civil; e é aconselhável e favorecido por diversas forças ocultas que já há muito porfiam por destruir a ordem social cristã." [7]


notas

1) Manifesto Communista, Karl Marx e Friedrich Engels, Rocket Edition, agosto de 1999, www.ebooksbrasil.com

2) McCourt, Frank, Angela's Ashes, Capitulo 3, tradição nossa

30 Carta Encíclica Divini Redemptoris, Pio XI, Roma, dia 19 de março 1937

3) Fanfani, Amintore, Cattolicesimo e protestantismo nella formazione storica del capitalismo, Vita e Pensiero, capítulo 2, A Essência De Capitalismo.

5) Rerum Novarum, Leão XIII, Introdução, Roma dia 15 de maio, 1891

6) São Tomás Aquino, Sumam Theologiæ, II-II, q.66

7)Divinis Redemptoris, Pio XI, Roma, dia 19 de março 1937.

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